terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

"Leio em busca de Lustros" Emerson


Harold Bloom (crítico literário norte- americano) citando Ralph Waldo Emerson (1803-1882) diz que em consonância com os clássicos pertencentes à tradição platônica, Lustro refere-se ao brilho decorrente da luz refletida. Neste caso eles estariam pensando e falando sobre o reflexo de um gênio sobre outro gênio. Para nós, leitores comuns – na designação de Virgínia Woolf (1882-1941), ler em busca de Lustros assim como lia Emerson e seus predecessores é buscar algo que aguce e alargue minha conscientização, é buscar algo que toque o que há de melhor e de primordial em mim, segundo afirmativas de Bloom; e em um trecho onde comenta os gênios de Jorge Luis Borges e de Shakespeare escreve uma paródia de Borges que por sua vez é uma paródia de Shakespeare e que pode completar esse pensamento: “Nós e Borges não podemos ser Shakespeare, (leia-se o lustro principal; na concepção haroldiana), mas, simplesmente, aquilo que somos nos fará sobreviver”

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